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“A narrativa deve se encaixar nas suas possibilidades”, afirma criador de BioShock

Postado por lusbk360 segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

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Ken Levine é amplamente conhecido por evitar cenas de corte sempre que possível. Na verdade, o criador de BioShock vai mais longe, afirmando que, caso uma história não possa ser contada com as ferramentas que se tem a mão... Então talvez uma nova história seja necessária. “Eu não acredito que exista uma mídia que não possua vantagens e desvantagens em relação a outras mídias”, afirmou o desenvolvedor ao site Gamasutra, quando perguntado sobre o potencial narrativo de jogos em primeira pessoa.
Ele continua: “eu penso que, aquilo que você perde ao puxar uma câmera e mostrar emoção, você ganha em imersão e em humor”. Segundo Levine, a ideia é potencializar a utilização das ferramentas que o desenvolvedor possui nas mãos. “Sempre que for preciso contar uma história, você deve dizer ‘ok, aqui está o naco de história que eu preciso contar. Aqui estão as 15 ferramentas que eu tenho, seja animação, seja algo que você escreva na parede como grafite, seja algo artístico exibido no mundo (...).”



De fato, suas “ferramentas” podem até mesmo ser a I.A. (inteligência artificial) do jogo, ou “Elizabeth”. De qualquer forma, de acordo com o designer, a pergunta a ser feita é: “qual é a melhor forma de contar esse naco de história em particular?” Ao final, talvez possa haver algum problema com a sua história. “Algumas vezes você diz, ‘bem, não há uma forma adequada para contar esta história. Talvez eu devesse contar uma história diferente’. Então você muda a história para se adequar às suas ferramentas.”
Uma moral? “Sempre que for preciso lutar contra as suas ferramentas, você vai perder”, afirma o Levine. Agora é esperar para ver o quanto disso poderá ser encontrado no próximo game do desenvolvedor, BioShock: Infinite — previsto para algum momento deste ano, com lançamentos para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.
Fonte:bj
 

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